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Mais de 40 mil mudas já foram plantadas em Fazenda Experimental da UFJF

Local alia desenvolvimento e pesquisas a menor impacto ambiental

Vivia de Lima
23 de junho de 2022
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Para contribuir e marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste mês, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou que foram plantadas 40 mil mudas em uma área de 23 hectares na Fazenda Experimental da Universidade, localizada no entorno da represa de Chapéu D’ Uvas, em Ewbanck da Câmara, na  Zona da Mata mineira.

O ação foi desenvolvida pelo projeto Raízes para o Futuro, por meio do Núcleo de Integração Acadêmica para Sustentabilidade Socioambiental (Niassa), em parceria com a concessionária Via 040 e o projeto BEF-Atlantic. Para o professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Fábio Roland,  a frente do projeto há cerca de 10 anos, a Fazenda é um espaço de integração e sustentabilidade socioambiental. “A Mata Atlântica é um hotspot mundial de alta diversidade biológica, não apenas pela riqueza de espécies como também pelas conectividades entre a fauna e a flora”, reflete. Os hotspots são áreas naturais com diversidade ecológica e que estão em risco de extinção, e por isso, são prioridade mundial, segundo informou a UFJF.

Planejado há cerca de três anos, o BEF-Atlantic consolida parceria internacional com a Universidade Técnica de Munique, da Alemanha, para restauração florestal por cinco anos. Há a possibilidade de renovar a parceria. Na visão do professor da  Universidade de Munique, Leonardo Teixeira, o contato foi motivado pelas experiências anteriores de implementação de projetos como este em parceria com a UFJF.  A junção das duas instituições de ensino permite  intercâmbio de estudantes  e trocar de conhecimentos. “Devido ao grande apelo da Mata Atlântica como um hotspot de biodiversidade, há uma possibilidade real de atração de investimentos internacionais que pode facilitar o estabelecimento de pesquisas científicas de longa duração com grande potencial para gerar resultados de impacto.”

Local degradado

A região da Fazenda Experimental teve sua área degradada pelo cultivo do café e de ações do tempo,  e também pela  intervenção humana. O espaço foi adquirido pela UFJF em maio de 2013 para explorar novas técnicas de reflorestamento.

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