Leite

Pecuaristas de Muriaé têm receita de R$ 6 mi com programa ATeG Balde Cheio

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Vivia de Lima

Produtores de leite do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Balde Cheio, de Muriaé, tiveram acesso aos resultados do trabalho na reunião de benchmarking conduzida pelo técnico de campo, Mikel Ferreira. Os indicadores econômicos alcançados pelo grupo de 30 pecuaristas demonstram que as melhorias no manejo, estruturação e aplicação de tecnologias por meio das orientações técnicas e gerenciais refletiram diretamente na rentabilidade. A receita total obtida pelo grupo no primeiro ano de ATeG ultrapassou os R$ 5 milhões e, no segundo ano, o número foi ainda mais expressivo, chegando a R$ 6.543.930,66. Também no segundo ano, a margem líquida do grupo chegou a R$ 1.954.028,38.

No evento, o presidente do Sindicato, Altomirando Viegas, agradeceu a confiança dos produtores na entidade e no ATeG Balde Cheio e lembrou o compromisso com o desenvolvimento do agronegócio. O supervisor do Sistema Faemg, Raimundo Papa, parabenizou o grupo pela evolução e pelos bons resultados apresentados. O resultado foi comemorado pelo técnico de campo, que destacou o comprometimento dos pecuaristas com o programa nos dois anos de acompanhamento. Para ele, os números positivos são um incentivo para que os produtores sigam investindo em assistência técnica e gerencial. “Tivemos um crescimento de mais de R$ 1 milhão de um ano para o outro. Mostrar esse sucesso é importante para que eles continuem nesse caminho e vendo as melhorias”.

Aumento da produtividade

O pecuarista de leite Dílson Andrade de Paula, de Barão do Monte Alto, se define como um grande entusiasta do ATeG Balde Cheio. Ele contou que, com o planejamento, as tecnologias e o manejo correto das pastagens, as melhorias são visíveis. “Mesmo com a falta de chuvas, é evidente a diferença do pasto na minha propriedade e nas vizinhas. O resultado disso é o aumento da produtividade”, ressaltou.

Entre as melhorias, o produtor ainda enfatiza a mudança na visão de negócio. “Hoje penso que não há como um produtor, de qualquer porte, trabalhar sem assistência técnica. Ela traz a profissionalização da atividade e nós precisamos conduzir a propriedade rural como um empreendimento. A gestão nos ensina a dar conta e prestar contas”, pontuou Dilson.

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