Exposição a estresse, como excesso ou falta de água, pode afetar aspectos da fisiologia da planta e causar mudanças nas células. Algumas dessas alterações são respostas adaptativas, que levam à resistência e representam alvos potenciais para o melhoramento genético. Outras, no entanto, refletem os danos causados pelas mudanças no clima, ao longo do tempo, de forma ainda pouco conhecida.
Aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos fisiológicos pelos quais as plantas lidam com estresses é o objetivo do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Fisiologia de Plantas em Condições de Estresse, que será sediado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata. Ele também deve ampliar as pesquisas sobre os mecanismos do estresse em espécies promissoras para a agricultura brasileira.
O INCT Fisiologia do Estresse – cujo projeto foi aprovado, no início de dezembro, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – será coordenado pelo professor Adriano Nunes Nesi, do Departamento de Biologia Vegetal.
Na UFV, a equipe de professores do Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal busca trabalhar em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e com as universidades federais do Amazonas (Ufam), Ceará (UFC), Mato Grosso (UFMT), Lavras (Ufla) e Juiz de Fora (UFJF).
De acordo com o professor Adriano Nunes Nesi, o INCT Fisiologia do Estresse busca compreender os mecanismos das plantas a condições adversas. “As informações geradas devem resultar em estratégias e ferramentas importantes para o rastreamento de materiais genéticos mais promissores em programas de melhoramento e para o manejo de espécies de reconhecida importância para o Brasil, dentro do contexto de mudanças climáticas”, disse
Segundo o coordenador do INCT, a maioria das pesquisas sobre bases fisiológicas e moleculares de resposta ao estresse tem sido conduzida com plantas e espécies de grande interesse agrícola – por exemplo, o milho e a soja. Entretanto, há muitas espécies tropicais, como dendê, palma-forrageira, macaúba, bucha, cajueiro, seringueira e castanheira, com elevado potencial produtivo. Há, ainda, plantas de alto valor socioeconômico (café, mandioca, tomate, etc.) que têm sido pouco exploradas.
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