Agricultura

Agricultores criam plataforma virtual para vender produtos do campo

Publicado por
Ricardo Miranda

O Sindicato Rural de Divinópolis, na região Centro-Oeste do estado, está usando a tecnologia para ajudar produtores da agricultura familiar. A plataforma Coisas do Campo, criada em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), oferece a possibilidade de venda de diversos tipos de produtos.

Iniciativa foi desenvolvida pelo Sindicato Rural de Divinópolis e pelo Senar. (Foto: Ricardo Miranda)

A ideia surgiu no início da pandemia, quando as feiras livres foram suspensas e os agricultores enfrentaram dificuldade para comercializar o que era produzido no campo. O Sindicato Rural de Divinópolis firmou uma parceria com uma empresa de tecnologia e com o Senar para desenvolver a plataforma. “A ideia é ser uma loja virtual. O agricultor pode oferecer o que produz na roça e o cliente tem a comodidade de comprar sem precisar sair de casa, tendo acesso a produtos frescos e de qualidade”, explica Irajá Nogueira, presidente do Sindicato Rural de Divinópolis.

Vitrine virtual

A plataforma Coisas do Campo está disponível no Instagram e também há um site lançado no mês passado. O produtor não paga para participar e fica com todo o valor da venda das mercadorias. A iniciativa permite a participação de até 20 agricultores, mas atualmente há 14 cadastrados. “A nossa ideia é incentivar a economia criativa e colaborativa. A plataforma fortalece o trabalho da agricultura familiar e vai ajudar na geração de emprego e renda”, afirma Nirlane de Souza Barroso, gerente do projeto.

Doces, compotas, frutas cristalizadas e compostas produzidas pela dona Lavínia. (Foto: Ricardo Miranda)

Pela internet, o consumidor pode comprar frutas, hortaliças, queijos, doces, quitandas e vários tipos de verduras. Tudo produzido pela agricultura familiar de Divinópolis. O cliente pode optar por receber a mercadoria em casa ou buscar os produtos. Para participar do projeto, todos os agricultores passaram por um treinamento do Senar.

Lavínia Maria da Silva tem 70 anos e é quitandeira. Ela fez os cursos do Senar e também participa do Coisas do Campo. Geleia, compotas, quitandas e doces cristalizados produzidos por ela e pela família são vendidos na plataforma virtual. “Com isso eu espero conquistar mais clientes, aumentar as vendas e ampliar o nosso trabalho. A experiência tem sido muito positiva”, comemora a produtora.

 

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