Em Sete Lagoas, na Região Central de Minas, agricultores que trabalham nas Hortas Comunitárias Urbanas (HCUs) têm desenvolvido um papel importante, principalmente durante a pandemia. Verduras, hortaliças e legumes produzidos nos sete locais de cultivo são destinados a entidades e projetos sociais da cidade. As doações ajudam a combater a fome de pessoas em situação de vulnerabilidade.
As HCUs foram criadas pela prefeitura de Sete Lagoas há quase 40 anos. Inicialmente a ideia era oferecer ocupação e alimentos a famílias carentes do bairro Vapabuçú. Com o passar do tempo, o projeto cresceu e hoje existem sete hortas. Além da primeira unidade criada em 1982, há pontos de cultivo nos bairros Montreal, Nova Cidade, Valadares, JK, Cidade de Deus e Barreiro. Alessandro Kelwis de Freitas, secretário municipal adjunto de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Sete Lagoas, ressalta que as HCUs também servem para ocupar espaços ociosos. “O projeto cresceu e, além de ser um gerador de emprego e renda, ocupa um grande espaço de servidão abaixo das linhas de transmissão da Cemig, o que beneficia e ocupa um espaço que estaria ocioso ou mal utilizado. Outro fator muito importante é o empoderamento feminino, porque as mulheres estão em grande número trabalhando nas hortas, levando para casa o sustento de suas famílias”, explica o secretário.
Atualmente as hortas se estendem por 24km. Nas sete unidades das HCUs, as 320 famílias beneficiadas pelo projeto recebem apoio do município para plantar e podem vender a colheita como fonte de renda.
Os agricultores das HCUs criaram, de forma paralela, o projeto Horta Social. A partir dessa iniciativa, os produtores doam parte dos alimentos colhidos para instituições e projetos sociais de Sete Lagoas. O secretário municipal adjunto de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Sete Lagoas destaca que “os agricultores, de maneira voluntária, contribuem com a destinação de produtos que são plantados nas hortas e distribuídos para Organizações Sociais Civis. O gerenciamento, desde a coleta até a entrega às organizações, é feito pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semadetur), totalmente sem ônus para os que recebem, complementando assim, de forma saudável, a alimentação dos atendidos nessas instituições”, conclui Alessandro Kelwis de Freitas.
O projeto também recolhe doações de supermercados parceiros do projeto. Ao todo, são de 450kg a 600kg de alimentos destinados, semanalmente, a pelo menos seis instituições: Projeto Acolher, Abrigo Bem Viver, Nova Caminhada, Obreiros de Luz e Toca de Assis.
As doações se transformam em refeições destinadas a pessoas carentes. No projeto Toca de Assis, por exemplo, os alimentos que chegam das hortas são usados na preparação de, pelo menos, 60 marmitas doadas semanalmente a moradores em situação de rua.
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