Em um mundo cada vez mais globalizado, a agropecuária brasileira segue expandindo fronteiras e ganhando espaço. Desde 2019, o governo federal abriu mais de 200 novos mercados para produtos do agro nacional. A marca foi atingida após o acordo de exportação para mais dois novos mercados no Canadá.
Ao todo, em 2022 já foram abertos mais 15 novos mercados. Em 2021 foram 77 novos registros, além de 74 em 2020 e outros 35 em 2019. A expansão permite uma diversidade da possibilidade de exportação para os produtores brasileiros, reduzindo a concentração da pauta, tanto em relação a produtos quanto em destinos. “Aberturas de mercados são resultado de negociações bilaterais que culminam no acordo dos parâmetros de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria”, explica o Ministério da Agricultura.
Com a abertura de novos mercados, os produtos da agropecuária brasileira chegam agora a 51 países, sendo 24 asiáticos, 18 americanos, 8 africanos e 1 da Oceania. O Ministério da Agricultura explicou que, apesar da abertura de novos mercados, para a ampliação do comércio é preciso um trabalho de preparação dos produtores e exportadores, para atender às demandas de cada novo cliente.
Soja, açúcar, café, carnes de aves e carne bovina são os produtos que lideram a lista de novos mercados abertos para a agropecuária brasileira. Ao todo, 24 mercados foram abertos para as sementes brasileiras, 24 para produtos bovinos, 22 para animais vivos e 19 para produtos de aves.
Na lista de exportações do agro brasileiro também entram vários outros produtos, incluindo roedores para o zoológico do Chile e até milho de pipoca para a Colômbia. A Argentina é o país com maior número de novos mercados abertos para produtos brasileiros, somando 27. Os argentinos passaram a importar vergalho bovino, usado como petisco para cães. A agropecuária brasileira também exporta para a Argentina carne de anfíbios e aparas de pele de bovinos para gelatina.
O Egito é o segundo país com mais novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Pra lá são vendidas, principalmente, carnes bovinas e de frango, além de sementes, frutas, verduras e hortaliças.
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