O governo alemão espera que a maior economia da Europa entre em recessão no ano que vem, contraindo 0,4% devido à crise de energia, aumento de preços e gargalos de oferta, disseram duas fontes à Agência Reuters, nesta semana, citando números provisórios.
O governo cortou a previsão de crescimento para 2022 para 1,4%, de uma projeção de abril de 2,2%, acrescentaram as fontes. Anteriormente, havia previsto um crescimento de 2,5% para 2023.
O governo também espera que a inflação permaneça em um dígito alto, em um nível de 7,9%, este ano, e 8% em 2023, segundo a Reuters, embora esses números possam mudar um pouco dependendo do efeito de um freio no preço do gás.
O governo espera que a economia retorne ao crescimento de 2,3% em 2024, disseram as fontes.
O porta-voz do Ministério da Economia disse que o ministro da Economia, Robert Habeck, divulgará os números na próxima semana. “Ainda não há números finais. O trabalho final está em andamento”, disse o porta-voz.
Os números coincidem com as projeções dos principais institutos econômicos, que no mês passado cortaram as previsões de crescimento econômico para este ano e reduziram a projeção para 2023 de 3,1% para menos 0,4%.
A Europa tem sido abalada por um impasse de gás com a Rússia desde a invasão da Ucrânia em fevereiro, que deixou os governos lutando para garantir o fornecimento de energia e proteger as famílias da disparada dos preços.
O chanceler Olaf Scholz estabeleceu, na semana passada, um pacote de alívio de 200 bilhões de euros que totalizam em média 197 bilhões de dólares, que incluiu um freio no preço da gasolina e um corte no imposto sobre vendas do combustível.
A inflação alemã atingiu a taxa mais alta em mais de um quarto de século em setembro, impulsionada pelos altos preços da energia, com analistas alertando que o pior ainda estava por vir.
Com informações da Agência Reuters.
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