Associação Comercial de Valadares vai a Uberaba negociar grãos

Uma comitiva de Governador Valadares visitou a VLI, em Uberaba, nesta semana. O objetivo é dar prosseguimento às negociações para viabilizar o transbordo de grãos para o Vale do Rio Doce, por meio da linha ferroviária que corta a região. A empresa oferece soluções logísticas que integram portos, ferrovias e terminais.

A comissão foi formada pelo presidente da Associação Comercial de Governador Valadares (ACE), que também é Secretário de Desenvolvimento do município, Jackson Lemos, o prefeito André Merlo (PSDB), o presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, João Marques, e o representante do Sicoob Crediriodoce, Fernando Pardini.

“Em 2017, quando assumi a associação, tomei a decisão de não fazer nenhum projeto, e sim buscar resolução dos projetos de desenvolvimento que estavam parados na cidade como SUDENE e VLI. Tínhamos que ter respostas sim ou não e foi então que nossa diretoria partiu para o campo em busca de respostas para estes projetos. Retomamos o projeto antigo de trazer grãos pela linha férrea para melhorar a nossa cadeia produtiva do agribusiness”, revela o presidente da ACE.

Segundo Jackson, a oferta de grãos a preços acessíveis vai alavancar não só a pecuária leiteira e de corte, mas outras culturas do campo.

“A chegada da VLI em nossa cidade marca o cenário econômico de várias maneiras, facilita a chegada de insumos como grãos e suprimentos, o que vai propiciar melhores condições de negociações. Fomenta a volta da suinocultura e avicultura, também, por outro lado, com malha logística toda interligada, rodovias e ferrovias, vai facilitar o escoamento de nossa produção para todo Brasil. É agilidade, redução de custos e praticidade”, destaca.

De acordo com o presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, se for celebrada a parceria, a região vai avançar ainda mais na pecuária leiteira, pois os grãos são aliados na produção de leite.

“A visita à VLI foi estratégica e, caso tenhamos êxito nas negociações, atenderemos de forma, ainda mais eficaz, a demanda presente. Além disso, ofertaremos aos produtores rurais um volume considerável de grãos. Isso impactará diretamente na redução dos custos de produção, sem contar no desenvolvimento econômico regional,” afirma.

As negociações estão em fase de estudo de demanda, operação e custos para a viabilidade final.

“Se apresentarmos o estudo final de demanda e conseguirmos, juntos, a chegar  ao custo de transporte que vale a pena para ambos, vamos fechar negócios!”, finaliza Jackson Lemos, mentor do projeto.