O plantio tardio de milho na safrinha (2ª safra), a ausência de chuvas em abril, mês de ‘arrancada’ do cereal, e as geadas de julho trouxeram impactos negativos para o desenvolvimento das lavouras em Minas Gerais.
Segundo levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita deve chegar a 66,97 milhões de toneladas, queda de 10,8% se comparada com o período anterior. Ainda de acordo com o órgão, mesmo com os problemas, a estimativa de produção total do cereal é superior a 93 milhões de toneladas, uma vez que na 1ª safra a colheita ficou em torno de 24,9 milhões de toneladas e para a 3ª é esperada uma produção de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas.
O engenheiro agrônomo Paulo Sérgio Pereira Ribeiro, de Três Corações (MG), explica que na região a quebra da produtividade do cereal pode chegar a 50%.
“Os produtores optaram por arriscar mais no milho durante a safrinha, e essa quebra vai afetar tanto o mercado nacional como o de exportação. Talvez a gente vá precisar buscar milho em outras regiões”, finaliza.
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