A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) divulgou que as exportações nacionais chegaram a 1,873 milhão de sacas de 60 kg no primeiro semestre deste ano, gerando o montante de US$ 323,5 milhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o desempenho representa uma queda de 2,2% em volume, mas alta de 34,6% em valor.
Para Aguinaldo Lima, diretor de Relações Institucionais da Abics, a performance até agora surpreende, principalmente em volume, que recuou pouco diante das expectativas. “O resultado aferido no primeiro semestre é interessante diante da crise logística no comércio marítimo global e dos mais de quatro meses de conflito entre Rússia e Ucrânia”, finaliza.
Um dos motivos para os números alcançados até o momento é a capacidade de produção e obtenção de novos clientes das indústrias nacionais de café solúvel, aliada a uma leve melhora logística, o que permite que o Brasil siga honrando seus compromissos.
O Brasil exportou cafés solúveis a 104 países, com os Estados Unidos sendo o principal destino. Os norte-americanos importaram 386.015 sacas até o fim de junho, ou 20,6% do total. Em seguida, Argentina, com 154.137 sacas (8,2%); Indonésia, com 136.755 sacas (7,3%); e Japão, com 94.688 sacas (5,1%). A Rússia fecha o “top 5” dos principais parceiros comerciais do café solúvel nacional, 94.103 sacas.
O consumo de café solúvel no Brasil, de janeiro ao final do mês passado, avançou 0,2%. Os brasileiros consumiram o equivalente a 478.998 sacas, superior às 478.182 sacas registradas no primeiro semestre do ano passado.
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