O Brasil é um dos países participantes do Food and Agriculture for Sustainable Transformation (Fast). A iniciativa é liderada pela presidência da 27ª Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas, a COP27, em parceria com a FAO, e foi lançada há alguns dias em Sharm-el-Sheik, no Egito. O objetivo é unir esforços globais em prol da segurança alimentar.
Com apoio dos países signatários, o Fast pretende impulsionar esforços para adaptar os sistemas alimentares, já que o mundo vive uma demanda crescente por alimentos. O programa também visa o incentivo ao uso eficiente dos recursos naturais. Cleber Soares, secretário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), representou o Brasil no lançamento da iniciativa e destacou que o país tem investido bastante na sustentabilidade da agricultura, sobretudo nos últimos 50 anos.
A partir de pesquisa e inovação, o Brasil se tornou um dos maiores produtores mundiais de alimentos, contribuindo para a segurança alimentar de mais de 1 bilhão de pessoas no planeta. “Hoje, a agricultura brasileira conjuga produtividade e conservação, e é um exemplo de como a produção de alimentos pode andar de mãos dadas com geração de renda, inclusão social e gestão ambiental. Além disso, o Brasil é um dos únicos países do mundo capaz de aumentar sua produção agrícola sem incorporar novas terras às atividades produtivas, simplesmente restaurando seus mais de 70 milhões de hectares de pastagens degradadas”, disse o secretário Cleber Soares.
O secretário afirmou ainda que o Brasil está pronto para contribuir para agilizar a transformação sustentável da produção agrícola de outros países, compartilhando tecnologias desenvolvidas e aprimoradas ao longo das últimas décadas. “O Brasil está pronto para compartilhar sua experiência com países com circunstâncias naturais semelhantes, a fim de acelerar a transição para sistemas alimentares sustentáveis. Por meio da capacitação, os agricultores de todo o mundo podem aprender a adotar as melhores práticas que não apenas reduzem as emissões e preservam a biodiversidade, mas também geram mais renda. Significa que, uma vez que os agricultores aderem à agricultura sustentável, não há incentivo para regredir ao uso predatório de recursos naturais”, pontuou.
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