O produtor de café brasileiro já comprometeu um percentual alto da safra 2022/23, especialmente nas regiões Sul e Cerrado de Minas Gerais, e Mogiana Paulista. De acordo com levantamento da Safras & Mercado, uma dinâmica comercial acelerada associada às dúvidas produtivas em torno da próxima safra segura um pouco o ímpeto das vendas de safra nova.
“Os preços seguem muito próximos da máximas nominais, o que favorece a estratégia do vendedor de fracionar lotes e alongar posições, sem pressa em fechar novos negócios. No lado da demanda também não há grande interesse. Questões de fluxo de caixa, por conta do ‘margeamento’ em bolsa, ajudam a inibir um pouco o interesse por posições antecipadas”, explicou a consultoria da Safras & Mercado.
Até o último dia 14 de janeiro as vendas da safra 2022/23 alcançavam 32%, o que corresponde a um avanço de 3 pontos percentuais na comparação ao mês anterior. As vendas, mesmo mais cadenciadas, seguem aceleradas, já que em relação ao ano anterior o comprometimento dos produtores estava em 19% da safra nessa mesma época.
As vendas de arábica alcançam 35%. Em 2021 estavam em 26%. Já as vendas de conilon alcançam 33% do potencial produtivo, contra 8% em 2020.s
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