Conilon avança na Região das Matas de Minas

A Cooperativa de Café da Região das Matas de Minas (Coocafé) fechou uma parceria com a empresa Café Brasil Fertilizantes, a fim de qualificar os técnicos para a transição de cultura que já começou no Leste de Minas.

A região com altas altitudes e clima propício para a cafeicultura tem o café arábica como carro-chefe, mas há algum tempo a cooperativa vem trabalhando a diversificação para fortalecer a economia da regional.

A bienalidade do café arábica, mesmo que prevista, causa variações indesejadas e muitos amargam prejuízos nos anos de baixa produção. Por causa disso, a empresa quer dar uma nova opção ao cafeicultor.

O agrônomo e doutor em solos e nutrição de plantas da Café Brasil Henrique de Sá Paye é um dos responsáveis por qualificar os técnicos da Coocafé. Segundo o consultor, existem muitas diferenças entre os tratos culturais do café arábica e o conilon.

“O café conilon é mais exigente com os tratos culturais. Ele exige mais água para que ele expresse todo o material genético,” disse o agrônomo.

Além disso, as podas do conilon devem ser feitas todo ano, enquanto o arábica aguenta um tempo maior sem receber poda.

“Ele dá para a gente a segurança de todo ano ter uma produção muito próxima. Um exemplo: se ele produz 120 sacas neste ano, no próximo serão 100 sacas. Enquanto em Arábica a queda é bem maior”, finalizou.

Veja a entrevista completa do agrônomo clicando abaixo: