Consumo de cerveja de café produzida no Sul de Minas aumenta em 300%

O comerciante Jean Robson da Silva Campos é um empreendedor criativo. Em 2019, sem medo de fracassar, decidiu ‘casar’ duas paixões brasileiras que rendem ótimos drinques: café e cerveja. Foi após muitos experimentos e erros que a receita surgiu.

“Eu não tenho medo de arriscar, coloquei na cabeça que ia dar certo e deu. As bebidas estão entre as mais consumidas no mundo. Tirando a água, fundamental para a sobrevivência humana, o café ocupa a primeira colocação no ranking e a cerveja aparece na quarta colocação. São duas bebidas que arrastam multidões, isso me motivou”, diz Jean.

Nas prateleiras da fábrica “Chopp do Jean” – a única de Três Pontas, no Sul de Minas – além das dezoito variedades de cerveja, o cliente encontra a Senhorita Coffee, bebida estilo dunkel – alemã de cor cobre profundo a marrom escuro, com um tom vermelho ou granada. Não demorou muito para a cerveja cair nas graças do público, já que é fabricada em uma das maiores regiões cafeeiras do Brasil.

“O consumo aumentou em 300% nesses dois anos. O estilo dunkel destaca o aroma do café. Por ser uma cerveja especial a produção é baixa se comparada com outras cervejas tradicionais. São cerca de mil garrafas por mês distribuídas em municípios vizinhos”, completa o comerciante.

Produção

Torrado, o café selecionado que é colocado com a cerveja nos tanques de fermentação precisa ser classificado como especial, ou seja, ter 84 pontos ou mais. Entre o período chamado de descanso e maturação o líquido permanece dentro dos tanques por mais de trinta dias. Em seguida é envasado e pasteurizado. O processo termina com a rotulagem da garrafa.