Na cafeicultura tradicional os agroquímicos são usados periodicamente e o foco é o volume de produção, sempre observando a planta. Já tem anos que é assim, mas na Região das Matas de Minas a Cooperativa de Café de Lajinha (Coocafé) começou a testar um novo jeito de fazer. A ideia é desenvolver uma cultura focada em socorrer primeiramente o solo.
Na prática, os espaços entre os pés de café serão forrados com vegetação, com isso as plantas criam uma cobertura natural, protegendo o solo de erosões no período de chuvas e de insolação exagerada, no período de estiagem. Esse manejo evita o crescimento de mato e, segundo especialistas, afugenta as pragas poupando o uso de herbicidas.
O Projeto de Educação no Campo acontece em parceria com o Instituto Louis Dreyfus. Segundo técnico da Coocafé, serão plantados 3 tipos de leguminosas nas lavouras.
A crotalária possui fixação biológica de nitrogênio atmosférico e é produtora de massa verde. Ela pode ser utilizada nas entrelinhas de culturas perenes, sem prejudicar o trânsito de máquinas ou pessoas. O feijão, por ser de porte baixo, também é ideal para ser cultivado nas entrelinhas de culturas perenes, como citros, café e pupunha. Ele é um ótimo fixador de nitrogênio.
Segundo pesquisas, as técnicas são capazes de recuperar o solo mas têm efeito a longo prazo. O processo deve ser feito durante cinco anos até recuperar a vida microbiana do terreno.
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