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Cresce demanda do agro por veículos alugados

“Trata-se da tendência geral de deixar de comprar veículos para pagar somente pelo uso”, diz Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis

Carros em locadora
"No pós-pandemia, isso ficará ainda mais evidente", diz diretor da ABLA, em Goiás.
Washington Bonifácio
14 de setembro de 2021
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O agronegócio já responde por mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Ele é o principal responsável por segurar a economia brasileira. Paralelo a isto, tem surgido demandas que fortalecem outros setores. O de aluguel de veículos, por exemplo, está em franco crescimento. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), o agro também já divide, com o setor público, a liderança na demanda por aluguel de caminhonetes, em Goiás.

Presidente da Associação Brasileira de Aluguel de Veículos

“A locação é a oportunidade de se libertar das amarras do crédito para comprar veículos e canalizar esse capital para sua atividade-fim”, diz diretor da ABLA, em Goiás. (Foto: Divulgação)

Conforme estatísticas obtidas pela associação junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), os modelos mais procurados para as atividades ligadas ao agro são as picapes leves e pesadas. Juntas, as duas categorias representam um terço de toda a frota do setor de locação em Goiás, em torno de 1.440 unidades.

Segundo o diretor da associação, em Goiás, Adriano Donzelli,  o estado conta com 251 locadoras ativas e uma frota total de mais de quatro mil automóveis e comerciais leves.

“Cerca de 70% da frota das locadoras goianas já está voltada para a terceirização, que é o aluguel de longa duração para pessoas jurídicas e órgãos públicos”, revela Donzelli.

Ainda de acordo com o diretor, as empresas simplesmente perceberam que alugar com garantias é melhor que comprar e ter todas as despesas com os veículos.

“As cooperativas, produtores rurais e outros players do agro estão vendo na locação uma oportunidade de se libertar das amarras do crédito necessário para comprar veículos e, assim, podem inclusive canalizar esse capital para sua atividade-fim, essencial para a recuperação econômica do país”, avalia.

Além da economia financeira propriamente dita, o aluguel já embute gastos com manutenção, seguro e impostos como o IPVA. Nesse sentido, as locadoras começam a suprir com mais ênfase as demandas de mobilidade dentro e fora das propriedades rurais e também no setor público goiano, que tem demandado a terceirização de frotas para as áreas de segurança e saúde.

“Trata-se da tendência geral de deixar de comprar veículos para pagar somente pelo uso. No pós-pandemia, isso ficará ainda mais evidente “, finaliza Donzelli.

Entenda como funciona a locação de veículos:

 

 

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