“Trata-se da tendência geral de deixar de comprar veículos para pagar somente pelo uso”, diz Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis
O agronegócio já responde por mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Ele é o principal responsável por segurar a economia brasileira. Paralelo a isto, tem surgido demandas que fortalecem outros setores. O de aluguel de veículos, por exemplo, está em franco crescimento. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), o agro também já divide, com o setor público, a liderança na demanda por aluguel de caminhonetes, em Goiás.
Conforme estatísticas obtidas pela associação junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), os modelos mais procurados para as atividades ligadas ao agro são as picapes leves e pesadas. Juntas, as duas categorias representam um terço de toda a frota do setor de locação em Goiás, em torno de 1.440 unidades.
Segundo o diretor da associação, em Goiás, Adriano Donzelli, o estado conta com 251 locadoras ativas e uma frota total de mais de quatro mil automóveis e comerciais leves.
Ainda de acordo com o diretor, as empresas simplesmente perceberam que alugar com garantias é melhor que comprar e ter todas as despesas com os veículos.
Além da economia financeira propriamente dita, o aluguel já embute gastos com manutenção, seguro e impostos como o IPVA. Nesse sentido, as locadoras começam a suprir com mais ênfase as demandas de mobilidade dentro e fora das propriedades rurais e também no setor público goiano, que tem demandado a terceirização de frotas para as áreas de segurança e saúde.
“Trata-se da tendência geral de deixar de comprar veículos para pagar somente pelo uso. No pós-pandemia, isso ficará ainda mais evidente “, finaliza Donzelli.
Entenda como funciona a locação de veículos: