Diretores e técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) participaram no fim do mês passado de uma missão no Zimbábue, no continente africano, para apresentar o modelo de extensão rural adotado em Minas Gerais e tratar de assuntos relacionados à cultura do algodão.
A viagem fez parte do projeto Fortalecimento do Setor Algodoeiro do Zimbábue, desenvolvido entre a Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério de Relações Exteriores, e o Ministério das Terras, Agricultura, Água, Clima e Reassentamento Rural. Entre os objetivos, a transferência de tecnologias adequadas às condições agronômicas e socioeconômicas do Zimbábue e a capacitação de pesquisadores, técnicos e produtores locais.
O grupo brasileiro visitou o Instituto de Pesquisa do Algodão, na cidade de Kadoma. No local, foi instalada uma Unidade Demonstrativa para comparação entre os sistemas de cultivo adotados no Zimbábue e em Minas Gerais.
É o segundo produto agrícola que mais contribui para a renda nacional do Zimbábue. Os sistemas de cultivo ainda são rudimentares, com uso de equipamentos manuais e tração animal. Além disso, o controle biológico para o combate a pragas e doenças é praticamente desconhecido no país
Professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estiveram no Senegal. A missão dos docentes foi promover a capacitação de técnicos do Instituto de Pesquisa Agrícola Senegalês (ISRA), da Empresa de Desenvolvimento e de Fibras Têxteis (Sodefitex) e da Federação Nacional dos Produtores de Algodão (FNPC).
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