A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) inaugurou, em Brasília, a Estação Quarentenária. O espaço conta com laboratórios para analisar todos os tipos de pragas que possam apresentar risco ao território brasileiro, incluindo insetos, ácaros, fungos, bactérias e plantas infestantes.
A Estação Quarentenária tem três casas de vegetação, onze laboratórios e mais de 200 equipamentos de análises de pragas. A unidade vai atuar para evitar a entrada no país de pragas que possam causar prejuízos à agropecuária e às safras brasileiras. “O mundo está passando por um momento de transição, intensificado pela pandemia. Nós, cada vez mais, precisamos da ciência. Conto com o trabalho estratégico de vocês. Cada dia a Embrapa se torna mais necessária, precisa se tornar mais moderna, ter mais inteligência estratégica, porque a geopolítica do mundo está mudando, constantemente. Precisamos de vocês para antecipar as mudanças que estão ocorrendo no mundo para tornar a agricultura mais sustentável”, destacou a ministra Tereza Cristina.
A inauguração da nova estação vai possibilitar a realização de mais testes, ampliando a capacidade de detecção de pragas. “A unidade vai ampliar os acessos. A pesquisa poderá avançar com mais agilidade, mas com toda a segurança em relação à sanidade vegetal”, pontuou o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.
A nova unidade da Embrapa vai contribuir para identificar pragas e evitar a entrada delas em território nacional, prevenindo os prejuízos à agricultura. Os danos causados podem ser enormes. Durante a inauguração do espaço, o presidente da Embrapa lembrou que, em 2013, uma única praga exótica causou danos de cerca de US$ 1,7 bilhão aos cofres nacionais. “A quarentena de plantas abrange ações voltadas a prevenir a introdução e disseminação de pragas agrícolas e, por isso, é prioridade para a Embrapa desde a sua criação, na década de 1970, porque sempre consideramos esse trabalho estratégico para a segurança nacional do país, justamente porque está diretamente relacionado com a segurança alimentar da população”, afirmou Celso Moretti.
Atualmente existem cerca de 500 pragas quarentenárias oficialmente reconhecidas como ausentes no território brasileiro, incluindo insetos, ácaros, fungos, vírus e bactérias. A Estação Quarentenária inaugurada pela Embrapa “está credenciada, agora, com uma estrutura funcional que vai ampliar a análise quarentenária de materiais genéticos que entram no País para fins de pesquisa”, finaliza Cléria Inglis, chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
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