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Empreendedores têm chance de ter renda ainda na pandemia

Prejuízos trazidos pela Covid 19 podem ser superados depois de capacitação

Produtores recebendo palestra
No novo cenário, a criatividade dos empreendedores é essencial para garantir a continuidade de muitos estabelecimentos. (Foto: Cenibra)
Washington Bonifácio
4 de setembro de 2021
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A  pandemia do Corona Vírus vai ficar na história para muitos empresários. Empreendimentos maduros, que tinham anos de funcionamento, sucumbiram com a chegada da Covid 19. Estima-se que mais de 700 mil empresas tenham sido fechadas no Brasil, segundo pesquisa do IBGE. 

Neste período, salvou-se quem pôde. Quem tinha mais esclarecimento e migrou para a internet, conseguiu sobreviver. Quem não tinha, amargou prejuízos. Os microempreendimentos também sofreram. De acordo com o Sebrae-MG, eles são a força viva da economia do Brasil. Representando 98% das empresas do país, são responsáveis por 54% dos empregos formais, 30% de toda a riqueza nacional. Além disso estão presentes em 100% dos municípios brasileiros. Mas com a Covid 19 pelo menos 600 mil micro e pequenas empresas fecharam as portas e 9 milhões de funcionários foram demitidos em razão dos efeitos econômicos, segundo o  Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas empresas).

Mudança de hábito

A pandemia  impôs uma nova dinâmica ao mundo dos negócios. Pensando nisso, o Instituto CENIBRA, em parceria com o Sebrae-MG, tem promovido a capacitação de microempresários, artesãos e produtores rurais para o novo comércio pós pandemia.

O Programa de Capacitação de Empreendedores oferece aos participantes oficinas, cursos e consultorias especializadas em áreas como administração, marketing digital, finanças, produção, governança, entre outras.

Entre as entidades beneficiadas pela parceria está o Grupo de Artesãos Olaria Urbana, de Santa Bárbara, no Circuito do Ouro, região Metropolitana de Belo Horizonte. Com a redução do turismo regional e a impossibilidade de realização de feiras para a venda da produção, os artistas locais perderam parte considerável da renda porque não tinham estratégias de venda online. Agora, os artesãos tem aprendido a analisar o cenário econômico, rever os processos de gestão e operação, reavaliar a forma de produção, os canais de comercialização, e, principalmente, buscar uma nova maneira de relacionamento com o consumidor.

Oleiros reunidos recebendo orientações do Sebrae

Grupo de Artesãos Olaria Urbana, de Santa Bárbara, em reunião com Sebrae. (Foto:Cenibra)

Outra entidade beneficiada é a Associação de Produtores de Flores Tropicais de Santana de Alfié, de São Domingos do Prata. Segundo o Sebrae, a floricultura constitui-se em um dos mais novos, dinâmicos e promissores segmentos do agronegócio brasileiro e está em ascensão, há pelo menos dez anos. Para os floricultores, o Programa de Capacitação está ajudando a definir o modelo de negócios ideal e viabilizar a implantação e operação de uma estrutura de produção comercial de plantas ornamentais tropicais.

Funcionaria de Cenibra fala para produtores

Reunião com Associação de Produtores de Flores Tropicais de Santana de Alfié, de São Domingos do Prata. (Foto: Cenibra)

 

 

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