Epamig faz balanço sobre avanços do agro mineiro em 2021

A Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) fez um balanço das ações da entidade, bem como sobre a situação do agro no estado ao longo de 2021. De acordo com a entidade, apesar das restrições e dificuldades impostas pela pandemia de covid-19, o ano termina com resultados bastante positivos.

Segundo a Epamig, a empresa auxiliou na geração de mais de 50 tecnologias agropecuárias para as famílias do campo. O diretor de Operações Técnicas da empresa, Trazilbo de Paulo, são tecnologias voltadas para as necessidades reais das propriedades rurais de Minas Gerais.

Avanços em vários setores

No balanço sobre as ações de 2021 a Epamig destacou avanços em vários setores, como o ensino superior. Neste ano o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE) publicou o credenciamento dos dois institutos técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária. Com isso, o Instituto de Laticínios Cândido Tostes, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e o Instituto Técnico de Agropecuária e Cooperativismo (ITAC), em Pitangui, na região Centro-Oeste, podem passar a oferecer cursos superiores e de pós-graduação já a partir do ano que vem.

Na cefeicultura a Epamig destacou a ampliação do projeto em parceria com a Empraba Café para avaliar o desempenho de novas cultivares de café no cerrado mineiro. Agora a iniciativa já abrange 43 propriedades rurais, de 41 municípios mineiros. “O objetivo é monitorar o comportamento de 16 cultivares de café, nas condições de cultivo e manejo tradicionais das áreas, para recomendar opções mais adequadas com base em aspectos como produtividade, precocidade, maturação uniforme e qualidade”, afirma a Epamig.

Na produção de energia agrovoltaica a Epamig apostou na otimização do uso do solo, integrando a sombra feita pelas placas de geração de energia à produção de alimentos. A implantação dos projetos pilotos, em parceria com a Cemig, está prevista para 2022, em seis campos experimentais da Epamig.

Por fim, a Epamig ressaltou o crescimento do uso da silagem de trigo para alimentação de bovinos no Brasil. A empresa deu início, em 2021, a um projeto para impulsionar ainda mais essa alternativa de alimentação animal.