Observar o movimento do milho no mercado internacional é importante para saber como os preços reagirão no mercado nacional. Os EUA são os maiores produtores e exportadores de milho do mundo. Nesta semana os estados americanos anunciaram uma previsão de queda de produção e produtividade. Com isso os preços por lá subiram em torno de 5%.
No Brasil, hoje, os principais produtores do grão estão praticando preços acima de 90 reais. A commoditie é usada na alimentação do gado e o valor interfere diretamente no custo de produção da carne, por exemplo. O desafio de 2022 é obter lucro sem sacrificar outros setores da cadeia produtiva.
Neste ano, tivemos adversidades climáticas que nos reservaram um futuro desafiador na próxima safra. Vai depender muito dos estoques, mas também do clima. Para entender mais sobre esses tapas de luva que a economia costuma dar, o Portal Uai Agro convidou o consultor Alexandre Silvyo que é engenheiro agrônomo, doutor em Produção Vegetal e Geociências e professor da Universidade dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha.
“Temos hoje 10 milhões de toneladas estocadas. Existem os estoques do governo e os privados. O estoque é importante para regular preço do mercado interno”, diz consultor.
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