Suinocultores mineiros não veem com otimismo o desempenho do setor ao longo deste ano. O excesso da oferta no mercado interno tem causado prejuízos. Produtores dizem que a cada quilo de porco abatido a perda tem ficado entre R$ 1,50 a R$ 2,00.
O aumento da produção na China fez com que o país asiático passasse a comprar menos suínos do Brasil, o que levou ao aumento da oferta. “Quando a China sofreu com a peste suína africana em meados de 2017/2018, foi obrigada a sacrificar boa parte do seu plantel. Com isso, aumentou importação de suínos do Brasil e criadores ampliaram produção. Agora, a China está recompondo seus planteis e há excesso de oferta de suínos vivos no Brasil”, explica Marco Aurélio de Faria Júnior, gerente de insumos da Cogran, cooperativa dos granjeiros em Pará de Minas, na região Centro-Oeste do estado.
No ano passado, segundo o IBGE, o Brasil abateu 52,97 milhões de porcos, um crescimento de 7,3% na comparação com 2020. Mas os suinocultores ainda não veem o setor com otimismo. Marco Aurélio acredita que o cenário não deve apresentar mudanças ao longo dos próximos meses.
Marco Aurélio acredita que a solução para a situação depende da redução da oferta no mercado interno. Ele afirma que sem a diminuição dos planteis e das matrizes produtoras, os prejuízos vão continuar. “Essa é uma solução que parece plausível, mas não consegue ser aplicada a curto prazo. Então o ano parece ser um ano difícil para a suinocultura brasileira”, finaliza.
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