O Governo Federal lançou nesta sexta-feira (11), no Palácio do Planalto, o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), com o objetivo de reduzir a dependência do Brasil das importações de fertilizantes. O plano é uma referência para o planejamento do setor para os próximos 28 anos – até 2050 – promovendo o desenvolvimento do agronegócio nacional.
Para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, não se trata de o país alcançar a autossuficiência, mas sim de se ter autonomia. “Não estamos buscando a autossuficiência, mas sim, a capacidade de superar desafios e manter nossa maior riqueza, o agronegócio, pujante e competitivo, que faz a segurança alimentar do brasil e do mundo. Nossa demanda por nutrientes para as plantas é proporcional à grandeza de nossa agricultura. Mas teremos nossa dependência externa bastante reduzida”, disse a ministra.
O Brasil ocupa a 4ª posição mundial com cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, sendo o potássio o principal nutriente utilizado pelos produtores nacionais (38%). Na sequência, aparecem o fósforo com 33% do consumo total de fertilizantes, e o nitrogênio, com 29%. Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos, mais de 85% dos fertilizantes utilizados no país são importados.
A implantação do programa poderá minimizar a dependência externa, que chegam ao país principalmente da Rússia, China, Canadá, Marrocos e Belarus.
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