Inaugurado posto regional de recolhimento de embalagens de agrotóxicos

Foi inaugurado em Bambuí, no Centro-Oeste do estado, um posto regional de recolhimento de embalagens de agrotóxicos. A iniciativa é da Apamig, Associação de Recebimento de Defensivos Agrícolas, em parceria com a prefeitura da cidade e com a Emater, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais.

A Apamig foi criada no ano passado em Guaxupé, no Sul de Minas, com o objetivo de realizar mutirões para recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos. Uma das ações foi realizada em Bambuí e, a partir disso, a associação identificou uma grande demanda na região. “Tem muita embalagem sendo descartada de forma errada por aqui. E o intuito é orientar o produtor e trazer para o produtor a importância desse posto de recebimento de embalagens”, destaca Daniel Nascimento, presidente da Apamig.

Bambuí faz parte de um pólo de produção agrícola na região e, segundo a Emater, o uso de defensivos agrícolas é bastante comum. “Bambuí está na cabeceira do Rio São Francisco e o consumo de agrotóxicos é alto, por isso a importância desse posto, pra evitar o descarte de embalagens vazias no meio ambiente”, explica José Luiz de Faria, engenheiro agrônomo da Emater.

Importância regional

Antes da inauguração do posto regional de recolhimento de embalagens de agrotóxicos, os produtores rurais precisaram encaminhar o material para um posto em Piumhi, a cerca de 70km de distância. Segundo Olívio Teixeira, prefeito da cidade, “Bambuí é um grande produtor agrícola, temos muita produção de soja, milho, café, e também a agropecuária. E a destinação correta das embalagens e agrotóxicos é um grande problema enfrentado por todos os produtores. Com esse novo posto, resolvemos de forma ambientalmente correta”.

O posto regional já está funcionando e os produtores rurais podem descartar as embalagens de forma gratuita. “Bambuí e região tem gargalo muito grande. Com a instalação desse empreendimento, a partir de hoje, os produtores podem trazer as embalagens pra esse local ambientalmente correto”, finaliza Valdeci da Rocha, fiscal agropecuário do IMA.