O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), afirma que o Brasil deve enxergar aumento na produção de café em 2023, mas um alívio para os estoques apertados só será sentido a partir de 2024.
Eleito em junho para comandar a associação até 2025, Pavel Cardoso disse que a firmeza das exportações e do consumo nacional de café não dá margem a problemas climáticos, enquanto o mercado físico não recua apesar da colheita já avançada no país.
Os preços do café arábica subiram cerca de R$ 100,00 por saca, para cerca de R$ 1.350,00, segundo o Cepea/Esalq. Para justificar sua avaliação, Cardoso falou do último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), onde a safra nacional aponta 53,4 milhões de sacas. As geadas de 2021 colaboraram para o déficit de produção.
“Mesmo com uma boa oferta em 2023, considerando safra de 65 milhões de sacas, por exemplo, a exportação de 40 e consumo de 22… dentro deste cenário, se não tiver boas chuvas na florada (para 2023) e se tiver qualquer evento climático negativo, novamente teremos oferta justa na próxima safra”, finaliza.
Pavel Cardoso quer promover o café torrado e moído brasileiro no cenário internacional, cujas exportações giram em torno de apenas dezenas de milhares de sacas ao ano, enquanto os embarques do produto verde somam dezenas de milhões.
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