O CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, aprovou a criação da primeira rede de pesquisas integrada e interinstitucional do Brasil volata para a olivicultura. Ao todo, 12 instituições de pesquisa e seis unidades da Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vão fazer parte do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Olivicultura e do Azeite Brasileiros. Instituições do Uruguai, Itália e Espanha também vão participar.
A Epamig, Empresa de Pesq Agropecuária de Minas Gerais, vai contribuir com o trabalho. A rede de cooperação tem o objetivo de atender as demandas do setor, a partir dos estudos acadêmicos divididos em seis projetos componentes amplos. Os trabalhos vão ser divididos em: aspectos sensoriais (painel sensorial, preferência de consumidores); Fitopatologia; Composição dos azeites brasileiros; Sistemas de produção; Coprodutos; Agroindustrialização e produção de azeite de oliva.
Com o esforço integrado, o objetivo dos pesquisadores é contribuir para as melhorias do setor produtivo. “Vejo a criação desse Instituto como um grande avanço para a olivicultura. Apesar de a Epamig conduzir pesquisas na área há 50 anos, a carência de tecnologias e mais estudos ainda é imensa, pois estamos falando de uma cultura que se consolidou muito recentemente no Brasil”, explica o pesquisador e coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Epamig, Luiz Fernando de Oliveira.
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