A cidade de Manhuaçu, na Região das Matas de Minas, foi palco de mais um encontro de cafeicultores. O evento reuniu produtores de toda a região. Os trabalhadores enviaram amostras de café com antecedência para que fossem provadas nas presenças deles e dos compradores. Houve rodada de negócios e vários cafeicultores fizeram boas vendas no evento.
De acordo com a analista técnica do Sebrae Manhuaçu, Regina Maria Loures, o evento cumpriu o objetivo.
“A ideia foi proporcionar capacitação, geração de negócios e interação entre os produtores. Essas iniciativas que contribuem com o fortalecimento da Região das Matas de Minas,” disse a analista.
Na edição deste ano, o encontro teve duas palestras. A primeira foi com a barista de fama internacional, Georgia Franco. Ela apresentou a nova onda do café no mercado mundial, especialmente depois dos desafios da pandemia do novo coronavírus.
Desde pequena, nas fazendas do avô, a barista já conhecia a cultura cafeeira. Inicialmente formada em Engenharia Civil, Georgia ingressou na escola de culinária, em Nimes, no ano de 2000, para realizar o curso de gastronomia.
Quando retornou ao Brasil, recebeu o convite do grupo Ferroni, grandes produtores de café especial, para integrar o time de desenvolvimento de blends de café para exportação. Depois de ingressar, de fato, na área do café, Georgia dedicou 3 anos viajando pelas principais feiras do setor por todo o mundo. Se tornou sócia da Associação Americana de Cafés Especiais-SCAA e da Associação Europeia de Cafés Especiais – SCAE.
Uma das percursoras do movimento de cafés especiais no país, atualmente divide seu tempo entre as fazendas, onde descobre e explora novos grãos de cafés e o seu negócio, Lucca Cafés Especiais, campeão de 14 títulos de Brasileiros, 13 campeonatos regionais e outras conquistas.
Depois da palestra de Geórgia, o agrônomo, conselheiro de cafés especiais, representante da terceira geração de uma família de produtores de café da região das Matas de Minas e presidente do Conselho da Região das Matas de Minas, Sérgio Cotrim D’Alessandro, apresentou uma palestra sobre a Indicação de Procedência na Valorização dos Cafés da Região das Matas de Minas.
O encontro reconheceu e premiou dois produtores que se destacaram na utilização do Selo de Rastreabilidade de Origem da Região das Matas de Minas. Demonstrando o interesse de ambos em valorizar a Região das Matas de Minas e oferecer a seus consumidores mais que cafés especiais e sim cafés que conectam pessoas, através de uma produção familiar.
Os produtores foram Horácio Antônio de Moura, de Simonésia, que mais utilizou o selo de procedência, e Ari de Oliveira Filho, de Manhumirim, que mais enviou amostras para prova.
O encontro foi realizado pelo Sebrae Minas e pelo Conselho das Entidades do Café da Região das Matas de Minas e apoio do Castelo do Café.
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