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Minas Gerais: 97,5% de bovinos e bubalinos são vacinados contra a aftosa

Campanha foi prorrogada por causa de problemas na distribuição do imunizante e em razão da pandemia de Covid-19

(Foto: IMA)
Guto Moreira
19 de janeiro de 2022
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O estado de Minas Gerais alcançou 97,5% de cobertura vacinal em bovinos e bubalinos de zero a 24 meses contra a febre aftosa. As dez regiões do estado fecharam com índices acima de 90%, atendendo ao planejado pelo programa de vacinação. Mais de 300 mil produtores rurais imunizaram 10,2 milhões de animais nos rebanhos mineiros.

A campanha, que teve início em 1º de novembro de 2021, precisou ser prorrogada para 20 de dezembro devido a problemas na distribuição do imunizante e em razão do enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Fiscal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e coordenador do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa, Natanael Lamas Dias atribuiu o bom desempenho da vacinação ao comprometimento do pecuarista e ao gerenciamento da campanha pelo estado.

“Um fator muito importante para o desempenho da campanha é a conscientização do produtor rural aliada à divulgação dos prazos a serem cumpridos conforme legislação vigente e gestão da campanha”, relata.

O IMA realizou, nesta campanha, a fiscalização de 2.849 propriedades rurais identificadas como maior risco de uma possível introdução e disseminação da febre aftosa. Há cinco componentes de vigilância para a febre aftosa: as realizadas a partir de notificações de suspeitas; em propriedades rurais; em eventos agropecuários; em estabelecimentos de abate; e as para estudos soroepidemiológicos. Esses diferentes componentes do sistema de vigilância produzem regularmente informações que ajudam a tomar decisões com base em uma avaliação de risco precisa, oportuna e objetiva.

Como será a vacinação em 2022

O IMA reforça que terá vacinação contra a febre aftosa em todo o estado este ano. As etapas acontecem em maio e novembro. Entre os principais desafios de Minas Gerais está a finalização do georreferenciamento das propriedades rurais e o aumento no número de vigilâncias ativas e passivas, sendo esta última dependente do engajamento do produtor rural em notificar a suspeita da enfermidade.

Veja mais: Vacinação no Centro-oeste mineiro.

IMA fiscaliza a vacinação contra aftosa na região Centro-Oeste

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