Mineiro gosta de café, de queijo, mas também é apaixonado por uma cachacinha. Por aqui tem tanta que a gente até vende. É como falamos por essas bandas do interior do Estado. No ano passado, os alambiques de Minas exportaram para 70 países e faturaram US$9,52 milhões, segundo o Ministério da Economia. Quem mais comprou do produto foram os americanos, alemães, franceses e italianos. Pelo visto, não é só a gente que gosta.
O apreço popular pela bebida cresceu tanto que a cada dia aumenta o número de alambiques. Já são quase oito mil pequenos empreendimentos em Minas. De acordo com o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), no estado existem cerca de duas mil marcas legalizadas. Não é atoa que Minas é, historicamente, o maior produtor nacional do destilado.
O Governo de Minas quer fortalecer, ainda mais, a cadeia produtiva que gerou cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos no ano passado. Por isso, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) vai promover nesta semana o III Seminário Mineiro da Cachaça.
As palestras e os debates vão abordar assuntos como tendências de consumo, exportação, coquetelaria e uso de mídias digitais para garantir sucesso no negócio.
Segundo a diretora de Comercialização e Mercados da Seapa, Jaqueline de Fátima Santos, a programação foi criada de acordo com as demandas do setor que, assim como outros segmentos econômicos, sofreu impactos com a Covid-19.
O evento já acontece desde 2018 e esta é a primeira vez que será exclusivamente on-line. Começou nesta segunda-feira (16) e vai até sexta-feira (19), a partir das 17h, no canal da Seapa, no YouTube.
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