O Ministério da Agricultura e Pecuária tem uma nova chefia. Carlos Fávaro tomou posse nesta semana e vê a fome como um dos desafios do mandato. Ele destacou a importância da agropecuária para garantir alimentação para todos os brasileiros. “Imagine quantos brasileiros não puderam almoçar hoje. Esse é nosso primeiro desafio. E a agricultura, a produção de alimentos tem um papel fundamental”, destacou. O ministro acredita ser preciso capacitar as pessoas para que tenham maior renda.
Para Fávaro, o principal gargalo do Ministério da Agricultura é a imagem do Brasil em relação à questão ambiental. Ele enfatizou que se hoje o Brasil é um dos maiores players mundiais na produção agropecuária é graças à inovação tecnológica desenvolvida nos últimos anos. O primeiro compromisso assumido por ele durante a cerimônia de posse foi o fortalecimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Temos que fazer com que ela continue sendo o orgulho de todos os brasileiros e ajude a preparar nossa agropecuária para o combate à fome e para a produção sustentável”.
Lembrando os questionamentos sobre as relações do Mapa com o Ministério do Meio Ambiente e com o recém-criado Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fávaro disse que “todos se surpreenderão”. “Estamos todos no mesmo lado”, disse para a plateia que acompanhava a cerimônia de transmissão de cargo de ministro, no auditório da sede da Embrapa.
Carlos Henrique Baqueta Fávaro nasceu em Bela Vista do Paraíso (PR). É agropecuarista e Senador da República. Ingressou na vida política após anos de trabalho no agronegócio, onde tornou-se vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), em 2010, e presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Também presidiu a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores de Lucas do Rio Verde (Cooperbio Verde).
Entre 2015 e 2018, ocupou o cargo de vice-governador do estado de Mato Grosso. Em abril de 2016, foi nomeado secretário de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, cargo que ocupou até dezembro de 2017. Em 2020, tomou posse do mandato como Senador da República substituto até o resultado de eleição suplementar convocada pelo TRE-MT. Venceu a disputa e conquistou o cargo de Senador até 31 de janeiro de 2027.
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