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Produção de alimentos bate recorde na criação de vagas de emprego

É o melhor resultado na geração de empregos no setor desde 2012

Agricultor trabalhando na lavoura
Foto: Freepik
Ricardo Miranda
9 de julho de 2021
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Na contramão da crise financeira gerada pela pandemia do novo coronavírus, o setor de produção de alimentos bateu recorde na criação de empregos. No último comunicado técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aparecem dados animadores: de janeiro a maio de 2021 o segmento criou 113 mil postos de trabalho com carteira assinada. É o melhor resultado desde 2012. Os números são do CAGED, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho.

Tabela mostra o saldo de vagas criadas em maio, de acordo com as atividades econômicas

Fonte: CNA

Especialistas acreditam que os bons números refletem o avanço da vacinação e os sinais de melhoras da economia do país. Só em maio o saldo positivo foi de 42.426 vagas. A maior parte das novas oportunidades de emprego na agropecuária está na região Sudeste, onde foram criados 39.120 postos de trabalho. O resultado foi impulsionado, principalmente pelo início da colheita de culturas, como café, laranja e cana-de-açúcar.

Segmentos em alta

Entre as atividades da produção de alimento que se destacam no número de vagas criadas em maio estão: cultivo de café (13.644), cultivo de laranja (9.090), cultivo de cana-de-açúcar (4.148), criação de bovinos para corte (3.885) e serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita (3.759).

Gráfico mostra saldo de vagas criadas pela agropecuária nos meses de maio de 2007 a 2021

Fonte: CNA

Recuperação após perdas

O bom resultado traz otimismo para a economia, mas ainda representa apenas uma compensação após as dificuldades enfrentadas em 2020, por causa da pandemia do novo coronavírus no Brasil. De janeiro a maio do ano passado, apenas a agropecuária registrou saldo líquido positivo na criação de empregos, com 25.583 novos postos de trabalho. Todos os outros setores, incluindo serviços, comércio, indústria e construção, tiveram mais demissões do que contratações.

Clique aqui pra acessar o conteúdo completo do Comunicado Técnico da CNA.

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