Após quatro meses, o volume útil – parcela de água usada para geração de energia – do Lago de Furnas voltou a ficar abaixo dos 80%, de acordo com levantamento feito pela Alago (Associação dos Municípios do Entorno do Lago de Furnas).
Para a associação, o motivo é a estiagem, já aguardada nesta época do ano. Mas o volume que chegou a 86,45% no mês de maio, está atualmente em 78,51%. O nível do lago caiu cerca de 1 metro em apenas dois meses. A preocupação, a partir de agora, é garantir a cota mínima 762.
É um dos maiores reservatórios de água do país, com 1440 quilômetros quadrados de área inundada. Trinta e quatro municípios dependem do lago para a sobrevivência, pois, além da importância para o setor elétrico do país, o reservatório está diretamente ligado a atividades de turismo, criação de peixes e agricultura.
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