Minas Gerais tem a maior bacia leiteira do país, com produção de 9,7 bilhões de litros em 2020, segundo o IBGE. O volume corresponde a 27% do total nacional, com 25,5 bilhões de litros, e registrou um crescimento de 2,6% com relação a 2019. Para se ter uma ideia de como a produtividade mineira é significativa, a quantidade de leite produzido em Minas é superior à destinada à fabricação de queijos em todo o país, de 8,7 bilhões de litros. E, claro, os números também são significativos quando o assunto é a produção do queijo. O produto tem uma data para chamar de sua e nesta quinta-feira (20), é comemorado o Dia Mundial do Queijo.
Trinta mil produtores rurais mineiros elaboram 85 mil toneladas de queijos artesanais por ano. A estimativa é da Emater-MG. Já o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg) contabiliza 156 associados em todas as regiões de Minas. De acordo com o levantamento do Sindicato, essas indústrias processam 85% do leite inspecionado no estado.
As estimativas do Silemg apontam ainda 216 mil fazendas produtoras de leite em Minas e um milhão de empregos gerados por toda a cadeia leiteira. Do volume de 1,2 milhão de toneladas de queijo produzidas no Brasil, em 2020, cerca de 40% do total tem Minas Gerais como origem. As exportações brasileiras do produto, no mesmo ano, alcançaram a receita de 76 milhões de dólares.
A secretária de Agricultura, Ana Valentini, destaca as perspectivas de um cenário ainda mais promissor para o setor a curto e médio prazos. “Temos programas de melhoramento genético de rebanhos, de recuperação de pastagens e de valorização dos queijos artesanais. Também é importante lembrar as pesquisas na área de laticínios com o nosso Instituto Cândido Tostes, vinculado à Epamig.
Atualmente, o estado possui oito regiões caracterizadas como produtoras de QMA – Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro e Serras da Ibitipoca -, além de cinco regiões produtoras de outros tipos de queijos artesanais: Vale do Jequitinhonha, Vale do Suaçuí, Alagoa, Serra Geral (Norte de Minas) e Mantiqueira de Minas. Do total de 30 mil produtores em Minas, a Emater-MG estima que 9 mil deles estejam nas regiões caracterizadas.
Atualmente, o estado possui oito regiões caracterizadas como produtoras de Queijo Minas Artesanal – Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro e Serras da Ibitipoca -, além de cinco regiões produtoras de outros tipos de queijos artesanais: Vale do Jequitinhonha, Vale do Suaçuí, Alagoa, Serra Geral (Norte de Minas) e Mantiqueira de Minas.
Do total de 30 mil produtores em Minas, a Emater-MG estima que 9 mil deles estejam nas regiões caracterizadas. A partir desta quinta-feira, começa a ser veiculada nas redes sociais da Secretaria de Agricultura, histórias de produtores medalha de ouro no Araxá International Cheese Awards, concurso realizado durante a ExpoQueijo 2021, em novembro, no Triângulo Mineiro
Das 118 premiações entregues e mais de 800 queijos participantes, 66 medalhas foram conquistadas por produtores de Minas Gerais, sendo 22 delas de ouro. A região da Alagoa liderou o quadro de medalhistas no estado, totalizando 12; e foi seguida pela Mantiqueira (9) e por Araxá (7), Canastra (6) e Serro (5). No ranking de estados brasileiros premiados, São Paulo ficou em segundo lugar, com 19 condecorações, sendo cinco de ouro.
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