Uma pesquisa tem usado frutos verdes, antes vistos como defeituosos e que desvalorizam o produto diminuindo o potencial de venda, para a produção de cafés especiais. O trabalho é do Departamento de Engenharia Agrícola da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (EENG/UFLA).
O estudo ainda buscou alternativas que aprimoram o perfil sensorial dos grãos e aumentam a qualidade do lote de cafés na pós-colheita, tornando-a mais rentável ao produtor e valorizando a saca de café.
“Quem trabalha com café sabe que, quanto mais frutos verdes, pior é a qualidade do café. No entanto, nós conseguimos desenvolver um método que utiliza esses frutos verdes e ainda aumenta a pontuação de um café de 77 para 83, e isso é um salto enorme, uma quebra de paradigmas no setor cafeeiro”, falou o professor Flávio Meira Borém.
No Brasil, a desuniformidade da maturação dos grãos tem sido um grande desafio, entre outros fatores, por causa das mudanças climáticas, como período de seca, geadas e chuvas em excesso. Para a produção de cafés especiais, a situação é ainda mais complexa, uma vez que os frutos chamados cerejas (maduros) precisam de um ponto de amadurecimento ideal.
Para os produtores, a pesquisa vai possibilitar uma nova perspectiva em relação aos frutos verdes, reduzindo a quantidade de café no solo e aumentando a produção da planta em anos seguintes.
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