Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), no Sul de Minas, continuam monitorando as áreas afetadas por rejeitos seis anos após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. Segundo os pesquisadores estão sendo avaliadas as condições do novo ambiente para crescimento de espécies de plantas e recuperação das áreas degradadas.
Seis meses após o desastre, os pesquisadores visitaram o local e começaram os estudos do Tecnossolo, que é a mistura do rejeito e do solo local. Durante a visita, notaram que a passagem do rejeito retirou toda a cobertura vegetal da margem do rio, atingindo, inclusive, áreas agrícolas.
Cerca de 10 pesquisadores da UFLA percorreram mais de 70 km de áreas impactadas e coletaram cerca de uma tonelada de amostras de Tecnossolo. Após isso, foi realizado um detalhamento sobre a presença de elementos químicos, características físicas e mineralógicas.
Mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos percorreram quilômetros da bacia hidrográfica do rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo, até chegar ao Oceano Atlântico. As amostras coletadas ao longo da bacia do Rio Doce integram um banco de dados com informações das características físicas, químicas e biológicas do solo.
O esforço científico para a recuperação das áreas degradadas em Mariana é realizado em conjunto com os departamentos de Ciências Florestais e Biologia da UFLA, além de diversas outras instituições do Brasil.
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