Agricultura

Prefeitura de Dona Euzébia se reúne com Ministério da Agricultura

Publicado por
Vivia de Lima

A prefeitura de Dona Euzébia se reuniu nessa segunda-feira (22),  com representantes do Ministério da Agricultura, em Brasília, para discutir a situação dos produtores de mudas cítricas que movimentam a economia do município localizado na Zona da Mata mineira. No dia 10 deste mês, os produtores fecharam a rodovia que passa pela entrada de Dona Euzébia e bloquearam a passagem de veículos em uma manifestação contra uma portaria do Ministério da Agricultura que institui o controle de pragas nas plantações por meio da colocação de estufas.

O objetivo do encontro é sensibilizar o Governo federal sobre a questão que envolve o cultivo de mudas de citros. Segundo o secretário de Agricultura do município e um dos representantes à frente da comissão, Luciano da Silva Pinto, cerca de 80% da população de Dona Euzébia depende economicamente do comércio de plantas cítricas. Diante disso, a ideia é solicitar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a extensão do prazo para regularizar a produção – que deve feita por meio de estufas, sem substrato de solo -, a fim de que todos tenham condições de seguir trabalhando no ramo.

Apesar de o ministério ter dado prazo de quatro anos para adequação às novas determinações, o secretário de Agricultura de Dona Euzébia considera que o período não foi suficiente para todos. Segundo o prefeito da cidade,  Manoel Franklin, durante a reunião o Executivo foi informado de que a legislação prevista pelo Governo federal deve ser cumprida, mas que foi aberto um diálogo para debater um prazo para o escoamento das mudas já plantadas fora dessa legislação prevista. O prefeito informou à equipe do UaiAgro que considerou a reunião proveitosa. O governo irá avaliar se concede o prazo de 12 meses para adequação dos produtores à nova legislação.

O movimento

O grupo protestou contra uma portaria que instituiu uma normativa para que a produção das mudas de citros seja realizada em estufas, ao invés de no solo. Essas estufas, segundo os produtores custam mais de R$ 150 mil. Eles alegaram que a pandemia de Covid-19 tornou inviável essa alteração. Na ocasião houve queima dos pneus, que impediam o acesso à cidade. O protesto foi realizado depois de uma fiscalização do IMA, responsável por garantir o cumprimento das regras, evitando a disseminação de uma praga conhecida como Greening. A bactéria transmitida por um inseto está presente nos estados de Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Atualmente 67 municípios são considerados área de risco.

 

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