A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) reduziu a estimativa de colheita para a safra 2021/2022. Em Junho a previsão era de 2,6 milhões de toneladas e, com a revisão, caiu para 2,5 milhões. A queda foi provocada por problemas climáticos que atingiram as regiões produtoras, com chuvas excessivas em alguns locais e seca em outros.
No início do ano, o setor projetava produzir 2,8 milhões de toneladas nesta safra. “Infelizmente, por questões climáticas, as lavouras do País foram impactadas e a produção oscilou para baixo, mesmo assim teremos volumes para atender o mercado”, ponderou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. Mesmo com a previsão menor, o volume ainda é maior do que os 2,36 milhões colhidos na safra passada. Os números foram divulgados durante a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, com vários representantes do setor.
A safra 2022/2023 começou globalmente em agosto. Mas no Brasil, o plantio para a próxima temporada começa em novembro. A Abrapa prevê que devem ser produzidos cerca de 3,1 milhões de toneladas. Se as previsões se confirmarem, a produtividade deve crescer 27% em relação aos 2,5 milhões de toneladas da safra atual. Os números levam em conta os cálculos estimados por nove estaduais associadas à Abrapa este mês.
Para a safra do ano que vem também deve haver crescimento da área plantada, passando de 1,63 milhão de hectares este ano para 1,78 milhão de hectares. Com isso, o aumento do plantio deve ser de 9,3%.
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