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Produtores dizem que corte na ciência traz riscos à agricultura

Remanejamento de recursos foi aprovado pelo Congresso Nacional a pedido do governo e vai dificultar pesquisas e estudos científicos

Falta de recursos pode inviabilizar desenvolvimento agrícola. (Foto: Léo Ramos Chaves / Fapesp)
Ricardo Miranda
1 de novembro de 2021
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A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) foi uma das entidades ligadas ao agro que criticaram o corte de recursos para a ciência. A entidade diz que a falta de orçamento pode colocar em risco os avanços da agricultura e frear o crescimento do Brasil nesse setor.

A pedido do governo federal, o Congresso Nacional aprovou um corte de R$600 milhões nos recursos previstos para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Com isso, a expectativa para 2022 é de redução significativa em estudos científicos e pesquisas que dependem de verbas públicas federais.

Pesquisas agrícolas podem ser interrompidas. (Foto: Emater)

Reflexos na agricultura

Após o corte dos recursos, a Abramilho divulgou um comunicando alertando que a falta de investimentos pode prejudicar o avanço da agricultura no país.

O presidente institucional da Abramilho, Cesario Ramalho, alertou que os investimentos feitos na ciência transformaram a agricultura brasileira, tornando-a avançada e competitiva. “Foi a combinação de Ciência, recursos naturais, crédito e talento e trabalho do produtor rural, que viabilizou o pacote de inovações tecnológicas, que culminou no desenvolvimento do modelo de agricultura tropical sustentável de maior sucesso no planeta”, destacou Cesario.

A entidade destacou ainda que “somente novos achados científicos manterão o protagonismo da agricultura nacional”.

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