Remanejamento de recursos foi aprovado pelo Congresso Nacional a pedido do governo e vai dificultar pesquisas e estudos científicos
A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) foi uma das entidades ligadas ao agro que criticaram o corte de recursos para a ciência. A entidade diz que a falta de orçamento pode colocar em risco os avanços da agricultura e frear o crescimento do Brasil nesse setor.
A pedido do governo federal, o Congresso Nacional aprovou um corte de R$600 milhões nos recursos previstos para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Com isso, a expectativa para 2022 é de redução significativa em estudos científicos e pesquisas que dependem de verbas públicas federais.
Após o corte dos recursos, a Abramilho divulgou um comunicando alertando que a falta de investimentos pode prejudicar o avanço da agricultura no país.
O presidente institucional da Abramilho, Cesario Ramalho, alertou que os investimentos feitos na ciência transformaram a agricultura brasileira, tornando-a avançada e competitiva. “Foi a combinação de Ciência, recursos naturais, crédito e talento e trabalho do produtor rural, que viabilizou o pacote de inovações tecnológicas, que culminou no desenvolvimento do modelo de agricultura tropical sustentável de maior sucesso no planeta”, destacou Cesario.
A entidade destacou ainda que “somente novos achados científicos manterão o protagonismo da agricultura nacional”.