Produtores superam clima e esperam colher 80 sacas por hectare

O casal de produtores Edson Gualberto Pereira e Maria do Carmo, de Perdões, no Sul de Minas, espera uma colheita inédita em 2022, mesmo com as intempéries climáticas. Edson e Maria receberam assistência do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte, do Sistema FAEMG e do Sindicato dos Produtores Rurais.

A propriedade do casal, de apenas 1,45 hectares, fica localizada na Serra do Peão. Com as variedades Mundo Novo e Catuaí, eles esperam uma produtividade de 80 sacas por hectare. “Estamos muito felizes com o resultado obtido. Acreditamos que usando os fertilizantes adequados na medida certa, juntamente com boa localização do terreno, não há impedimentos para um resultado tão satisfatório em meio a tanta mudança climática”, citou.

O supervisor do ATeG Café+Forte, Leandro de Freitas Santos, explica a representatividade da produção. “Foram colhidos 60 litros de café e o produtor deve produzir, mesmo com os problemas da seca e geada, 80 sacas por hectare, uma produtividade altíssima para uma lavoura de sequeiro”, comentou.

Com o auxílio do técnico de campo (ATeG), os produtores conseguiram equilibrar os tratos culturais, manejando a lavoura de forma correta e aplicando os insumos necessários no momento certo e em quantidades corretas. “Quando analisamos os indicadores técnicos e econômicos, percebemos um equilíbrio dos custos de produção que contribuem para a sua sustentabilidade econômica. Tudo isto atrelado à busca pela aplicação correta de insumos e utilização de tecnologia”, disse o gerente do Sistema FAEMG, Rodrigo Ferreira.

Já o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Perdões, Danilo Vilela, citou que a conquista reflete muito esforço. “A satisfação dos participantes do ATeG Café+Forte é visível. Quando se unem excelentes técnicos com produtores interessados e um Programa de excelência, o sucesso é garantido”, finaliza.