Pecuária

Programa ATeG está auxiliando pecuaristas do Centro-Oeste de Minas

Publicado por
Ricardo Miranda

Em Abaeté, na região Centro-Oeste do estado, o programa ATeG, Assistência Técnica e Gerencial, está sendo desenvolvido pelo sindicato dos produtores rurais do município em parceria com o Sistema Faemg/Senar. Atualmente 26 pecuaristas de bovinocultura de corte estão recebendo as orientações.

Com as orientações dos técnicos do programa, os pecuaristas aprendem a melhorar a gestão das propriedades, otimizar o trabalho e aumentar os lucros. “O principal problema encontrado inicialmente é a falta de gestão e planejamento, o que trabalhamos desde o princípio. Com a plataforma de gerenciamento do ATeG (SISATeG) e o caderno do produtor, os participantes ficam orientados de forma bem didática para a coleta dos dados da propriedade, fundamental para uma gestão bem feita”, explica Rodrigo de Paiva Vieira, técnico do programa.

O interesse dos produtores da região pelo programa foi tão grande que o Sistema Faemg/Senar estuda a possibilidade de ampliar a oferta de vagas. “A qualidade da assistência técnica e gerencial que é oferecida pelo programa ATeG traz novos produtores e novos parceiros a cada dia. O Sistema Faemg Senar está ampliando as turmas na região e o programa tem feito a diferença em todo o estado”, afirma o gerente regional do Sistema Faemg Senar em Patos de Minas, Sérgio Coelho.

Seu Raimundo Mourão é um dos pecuaristas que participam do ATeG em Abaeté. A propriedade dele tem apenas 12 hectares de pastagem, mas com a assistência técnica ele está provando que é possível criar gado de corte e obter lucratividade, mesmo em pequenas áreas. Com o apoio do programa o pecuarista reorganizou a propriedade. “Há três anos eu venho me dedicando à recria de bezerros. Depois que entrei no programa ATeG, passei de 40 para 60 animais e, com ciclo de oito meses, estou entregando bezerros com até 12 arrobas”, comemora o produtor.

Na propriedade do pecuarista foram feitas várias modificações, desde a reforma, divisão de pastagem, nutrição e seleção genética dos animais. “Dividimos a área em 30 piquetes e, com a rotação dos animais, sempre tem sobra de pastagem. Ampliamos o fornecimento de suplemento proteico energético no período das águas, potencializando o ganho de peso dos animais; e melhoramos o rebanho geneticamente, melhorando assim, os índices produtivos”, detalha o técnico do ATeG Rodrigo Paiva.

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