A CertifiCafé é uma startup mineira que também tem forte atuação no Espírito Santo. A empresa venceu na categoria “Sustentabilidade” do segundo desafio do Instituto AgroGalaxy.
Fundada pelos sócios Mauro Junior, Luciano Oliveira e Leonardo Diniz, a CertifiCafé é uma agrotech que usa tecnologia para simplificar o processo de certificação agrícola, reduzindo o tempo e o custo para o pequeno produtor rural.
A startup auxilia no processo de aquisição de selos de procedência e qualidade dos grãos de café, inclusive os internacionais. O Selo de Sustentabilidade, por exemplo, é uma forma de mostrar a rastreabilidade do café. O selo atesta que o café vem de fazendas sustentáveis que trabalham para a preservação do meio ambiente.
O desafio foi lançado para alcançar soluções educacionais que aliam inovações tecnológicas na transferência de conhecimento de trabalhadores rurais e pequenos produtores. A CertificaCafé recebeu a premiação de R$ 100 mil, acesso ao mercado, publicidade e a rede de produtores para aplicação do recurso.
Com atuação nas principais regiões produtoras de café do Brasil, mais de 180 produtores já foram certificados, 700 pessoas impactadas, 1.000 hectares preservados e 250 nascentes protegidas, do ano passado até agora.
Ela foi criada há três anos com a intenção de fazer com que pequenos produtores também tenham acesso às certificações agrícolas. O cofundador Luciano Oliveira explica que no Brasil são raros os produtores que têm certificação agrícola. “Com a certificação, o produtor consegue agregar valor aos produtos, ter condição de provar que a propriedade é sustentável, que respeita o meio ambiente e a legislação trabalhista. Além do mais abre portas para exportação direta”, destacou.
O diferencial é que a CertifiCafé é a única startup brasileira que faz parte do Sustainable Coffee Challenge, um esforço colaborativo de empresas, governos e instituições de pesquisa para promover a ampla sustentabilidade da cafeicultura brasileira.
Com o prêmio de R$ 100 mil do 2° desafio do Instituto AgroGalaxy, a startup pretende continuar desenvolvendo projetos para que os pequenos produtores possam conquistar as certificações.
“Recebemos o prêmio porque a nossa ferramenta provou ser sustentável. Nós facilitamos a vida do produtor de maneira simples, a partir de um processo que é complexo. Hoje em dia não tem prazo definido para que o processo de certificação tenha resultado. Nós desenvolvemos uma tecnologia com interface artificial que faz o diagnóstico da propriedade com rapidez e agilidade”, explicou.
A partir do diagnóstico, o produtor recebe um Plano de Ação, entre 24h a 36h, com as iniciativas que precisam ser realizadas ou adaptadas na propriedade, quais serão os custos e o tempo necessário para implantação.
Com informações de Stefany Sampaio
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