Começou no último dia 20/09 o vazio sanitário do feijão e do algodão em Minas Gerais. Durante esse período, os produtores não podem cultivar, nem manter plantas vivas remanescentes de safras anteriores. O objetivo da ação é prevenir a ocorrência de pragas do bicudo do algodoeiro, nas lavouras de algodão, e do mosaico dourado e da mosca branca, nas plantações de feijão.
O IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária, vai fiscalizar o cumprimento do vazio sanitário. A estimativa é que os agentes visitem 41 propriedades de feijão e 68 fazendas de algodão em Minas. O cumprimento do manejo contribui para a sanidade das lavouras e evita prejuízos. “Os produtores de algodão e de feijão têm cumprido a legislação normalmente. Aqueles que descumprem a norma legal são autuados. Há estudos científicos que comprovam o aumento da produtividade após o manejo. Os dados estão no site das empresas de pesquisa agropecuária, a exemplo da Embrapa. O vazio sanitário é importante tanto para a produção quanto para a produtividade, porque as plantas sofrem menos com o ataque das pragas, ou seja, contribui para diminuir a população das pragas e, com isso, as lavouras ficam mais sadias e produtivas”, analisa Nataniel Nogueira, engenheiro agrônomo e gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA.
Se forem detectadas inconformidades durante a fiscalização, o produtor recebe uma notificação e tem prazo máximo de 10 dias para erradicar as plantas presentes na propriedade. O auto de infração acontece se, após esse prazo, o produtor não tiver erradicado as plantas de feijão ou algodão.
O vazio sanitário do feijão vai de 20/09 a 20/10. O de algodão é feito em duas etapas: a primeira de 20/09 a 20/11 e a segunda de 30/10 a 30/12.
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