Garantir a harmonia entre a atividade agropecuária e a sustentabilidade é um desafio. O Ministério do Meio Ambiente (Mapa) lançou o Programa Nacional de Manejo Sustentável do Solo e da Água em Microbacias Hidrográficas, com o objetivo de promover a produtividade consorciada à preservação dos recursos naturais.
O programa Águas do Agro foi lançado no Mato Grosso do Sul, mas promete beneficiar o país inteiro. Para exemplificar como pretende atingir esse objetivo, o governo informou que algumas tecnologias e estratégias conservacionistas serão implementadas como plantio direto, plantação de cobertura, adubação verde, manejo de pastagem, plantio em nível e terraceamento.
De acordo com o governo, as ações serão trabalhadas nas propriedades rurais selecionadas conforme critérios de criticidade em relação à disponibilidade hídrica, que recebem menos assistência técnica. São áreas com maior presença de solos descobertos e erosão acentuada.
“Se o solo não está devidamente coberto, em uma área degradada, por exemplo, a água da chuva bate e parte do solo é carregada para os rios, causando erosão e assoreamento. Desta forma, a produção agropecuária adequada e em sistemas sustentáveis, como uma pastagem de boa qualidade ou uma plantação direta, garante que a água siga o seu ciclo hidrológico”, pontua a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, Mariane Crespolini.
As localidades são definidas em microbacias, que são territórios que levam em consideração fatores geográficos naturais, econômicos e sociais em condições mais homogêneas. A partir da identificação das microbacias em potencial, serão implementadas as Unidades de Referência Tecnológica (URT) com a definição das tecnologias conservacionistas em solo e água, conforme cada área.
A ideia é que o modelo de prestação de serviço de assistência técnica e capacitação seja ofertado a grupos de 20 a 30 produtores rurais por microbacia, por um período de dois anos.
A assistência técnica e gerencial é fundamentada em cinco passos:
A expectativa é a de que os resultados sejam observados não apenas no campo ambiental, como também no social e econômico. Com a adequação das propriedades rurais para o aumento da taxa de infiltração da água no solo, espera-se melhorar a capacidade produtiva dos solos e aumentar a capacidade de suporte às pastagens.
O programa Águas do Agro tem abrangência nacional e sua execução é dividida em três fases de atuação: de curto prazo (primeiros dois anos), médio prazo (quatro anos seguintes) e longo prazo (por 10 anos).
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