A pandemia do Corona Vírus vai ficar na história para muitos empresários. Empreendimentos maduros, que tinham anos de funcionamento, sucumbiram com a chegada da Covid 19. Estima-se que mais de 700 mil empresas tenham sido fechadas no Brasil, segundo pesquisa do IBGE.
Neste período, salvou-se quem pôde. Quem tinha mais esclarecimento e migrou para a internet, conseguiu sobreviver. Quem não tinha, amargou prejuízos. Os microempreendimentos também sofreram. De acordo com o Sebrae-MG, eles são a força viva da economia do Brasil. Representando 98% das empresas do país, são responsáveis por 54% dos empregos formais, 30% de toda a riqueza nacional. Além disso estão presentes em 100% dos municípios brasileiros. Mas com a Covid 19 pelo menos 600 mil micro e pequenas empresas fecharam as portas e 9 milhões de funcionários foram demitidos em razão dos efeitos econômicos, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas empresas).
A pandemia impôs uma nova dinâmica ao mundo dos negócios. Pensando nisso, o Instituto CENIBRA, em parceria com o Sebrae-MG, tem promovido a capacitação de microempresários, artesãos e produtores rurais para o novo comércio pós pandemia.
Entre as entidades beneficiadas pela parceria está o Grupo de Artesãos Olaria Urbana, de Santa Bárbara, no Circuito do Ouro, região Metropolitana de Belo Horizonte. Com a redução do turismo regional e a impossibilidade de realização de feiras para a venda da produção, os artistas locais perderam parte considerável da renda porque não tinham estratégias de venda online. Agora, os artesãos tem aprendido a analisar o cenário econômico, rever os processos de gestão e operação, reavaliar a forma de produção, os canais de comercialização, e, principalmente, buscar uma nova maneira de relacionamento com o consumidor.
Outra entidade beneficiada é a Associação de Produtores de Flores Tropicais de Santana de Alfié, de São Domingos do Prata. Segundo o Sebrae, a floricultura constitui-se em um dos mais novos, dinâmicos e promissores segmentos do agronegócio brasileiro e está em ascensão, há pelo menos dez anos. Para os floricultores, o Programa de Capacitação está ajudando a definir o modelo de negócios ideal e viabilizar a implantação e operação de uma estrutura de produção comercial de plantas ornamentais tropicais.
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