Iniciativa foi anunciada pela Secretaria de Estado de Agricultura durante a ExpoQueijo Brasil, em Araxá, no Alto Paranaíba
Foi anunciado pelo governo do estado o Projeto Queijo Minas Legal, que tem o objetivo de regularizar queijarias artesanais. Serão investidos R$ 2,8 milhões para viabilizar o trabalho, que deve passar por 150 municípios mineiros.
Com os recursos liberados pelo Governo do Estado vão ser feitos treinamentos dos profissionais do Sistema de Agricultura, além de visitas aos estabelecimentos que produzem queijo artesanal. O programa também vai financiar a análise laboratorial de amostras de água e queijos e assistência técnica às queijarias. A expectativa é que cerca de 650 produtores familiares sejam beneficiados.
Secretário de Agricultura Thales Fernandes participa do lançamento do programa. (Foto: Adriane Bicalho / Seapa)
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, o programa vai trazer avanços e contribuir para a expansão da produção de queijo artesanal de qualidade, com certificação. “Nós estamos trazendo desenvolvimento, gerando renda, agregando valor aos produtos mineiros. É isso que devemos fazer: garantir dignidade e prosperidade em Minas Gerais e simplificar cada vez mais as legislações ambientais e sanitárias para que o produtor possa ter sucesso”, afirma o secretário Thales Fernandes.
O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado e o Fundo Estadual de Defesa e Proteção do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. O plano de trabalho prevê o uso de R$ 192 mil para a estruturação de um laboratório da Epamig, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, além da compra de kits de testagem.
A Emater, Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural de Minas Gerais, vai selecionar 650 produtores de queijo do estado. Após isso estão previstas pelo menos 2600 visitas às queijarias para a realização de análises laboratoriais e microbiológicas físico-químicas de amostras de águas e queijos. A partir dos resultados será elaborada a assistência técnica aos queijeiros, “facilitando a descoberta de deficiências e perigos higiênico-sanitários nos itens comercializados e o trabalho de habilitação sanitária, de modo geral”, explica a Secretaria.
