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Ministro diz que restringir fertilizantes reduz oferta de alimentos

O Brasil é responsável por cerca de 10% do consumo global de fertilizantes

(Foto: Adriana Rodrigues/Mapa)
Guto Moreira
25 de agosto de 2022
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, comentou que o comércio de fertilizantes não deve ser restringido ou sofrer sanções em razão do conflito envolvendo Rússia e Ucrânia, durante participação no 9º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, em São Paulo.

Marcos Montes ainda disse que a falta dos insumos – de extrema importância para as lavouras – afetam diretamente a produção de alimentos. “Restringir o comércio desses insumos afeta a produtividade do campo; reduz a disponibilidade de alimentos; reforça a tendência inflacionária das principais commodities e, como consequência final, ameaça a segurança alimentar global, principalmente das nações mais vulneráveis”, falou.

O Brasil tem defendido em fóruns internacionais, como nas Nações Unidas, o livre comércio dos fertilizantes e que os produtos sejam excluídos de sanções aplicadas por grandes potências. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu a retirada de barreiras às exportações de fertilizantes da Rússia, um dos principais fornecedores mundiais.

Mesmo com a guerra do outro lado do mundo, o fluxo de entregas de fertilizantes aos produtores rurais brasileiros foi mantido. Durante o congresso, o ministro ainda citou o Plano Nacional de Fertilizantes, que tem como função a adoção de medidas a médio e longo prazo para redução da dependência externa pelos insumos, fortalecimento das políticas de incremento da competitividade da produção e distribuição de fertilizantes no país de forma sustentável.

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