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Microvinificação da Epamig ajuda na elaboração de vinhos

Processo busca respostas mais naturais e extrair ao máximo o potencial das uvas para o vinho

(Foto: Mariana Penaforte de Assis)
Guto Moreira
16 de dezembro de 2022
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Caro leitor, já ouviu falar sobre microvinificação? Esse ‘palavrão’ significa o processo que repete o passo-a-passo de uma vinificação tradicional de grandes volumes, mas em escalas e produção inferiores e com poucas intervenções do enólogo. O que se espera é obter as respostas mais naturais e extrair ao máximo o potencial das uvas para o vinho.

Na vinícola experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Caldas, no Sul de Minas, somente este ano foram realizadas cerca de 35 microvinificações, testando ao menos 16 diferentes variedades de uvas.

Angélica Bender, enóloga e pesquisadora da Epamig, comenta que na microvinificação, ao invés de usar tanques de 10.000 litros, como na vinificação em escala comercial, é dada a preferência a tanques de 10 a 15 litros.

“Como trabalhamos com experimentos, precisamos repetir o processo pelo menos três vezes. Então, optar pelo micro facilita o andamento das pesquisas e não necessita de uma quantidade muito grande de vinho. É a chance de se testar, e errar, com menores consequências, e aprimorar as técnicas”, finaliza.

Microvinificações

Costuma levar em torno de quatro meses para ser concluída e, além dos tanques reduzidos, também utiliza prensas e desengaçadeiras de menor volume, e instrumentos como pirexes de vidro e pequenas “panelas” de inox. As microvinificações também podem ser utilizadas para testar metodologias de vinificação.

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