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Produtores de morango adotam sistema de “colha e pague” em Minas

Modalidade empregada em Florestal, na RMBH, funciona em períodos de picos de produção da fruta

Sistema permite que o consumidor possa, ele mesmo, apanhar as frutas que vai comprar (Foto: Sítio Matumbi).
Vivia de Lima
1 de outubro de 2021
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Um casal de agricultores familiares mineiros apoiado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) implantou o sistema “colha e pague” para os períodos de alta produção dos morangos orgânicos que cultiva. A atividade é desenvolvida em Florestal, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A experiência já é bem conhecida em regiões rurais de São Paulo e do Sul do país, mas ainda é pouco explorada em Minas Gerais. Geralmente, o empreendimento está relacionado à fruticultura, principalmente o morango, e ao turismo rural.

Como o próprio nome diz, o sistema permite que o consumidor possa, ele mesmo, apanhar as frutas que vai comprar. Ele recebe uma cesta e uma tesoura, além das orientações de realização da tarefa. Mas o esquema não se resume a isso. No local, o comprador tem o acompanhamento dos agricultores que passam informações relativas à cultura e ao cultivo do morango, tornando a experiência mais informativa, rica e agradável para adultos e crianças, uma atividade que pode ser feita em família.

Além disso, o consumidor também pode saborear os morangos frescos, colhidos do pé, após a pesagem e o pagamento das frutas. Caso contrário, basta levá-los para casa

Apesar do pouco tempo de funcionamento da nova modalidade de comercializar e divulgar o morango produzido, o resultado positivo da empreitada em Florestal surpreendeu e superou as expectativas de Daniela Leonel e Hernane Lucas Barbosa. Eles são os donos do empreendimento agrícola e idealizadores do projeto que teve início no final de junho. Daniela conta que já estava com uma expectativa muito boa, mas o retorno foi além do que esperava. “Foi incrível a aceitação das pessoas. Ouvi muitas opiniões do tipo: ‘nossa que energia boa’, ‘que gostoso vir aqui’, ‘uma experiência única’. Os adultos relembravam momentos da infância, a fruta desejada que não podiam comprar, porque não era tão acessível. As crianças, por outro lado, tiveram a oportunidade de colher o moranguinho no pé. Então, teve muita repercussão e propaganda boca a boca”, comemora a agricultora.

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