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Pesquisadora da Epamig dá dicas sobre plantio de orquídeas

Flores são consideradas frágeis e de plantio difícil, mas com os cuidados necessários podem sobreviver por vários anos

Plantio de orquídeas exige cuidados. (Foto: Emerson Ferraz)
Ricardo Miranda
9 de janeiro de 2022
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Plantio e adubação devem ser feitos de forma correta. (Foto: Emerson Ferraz)

As orquídeas são bastante populares, apesar de serem consideradas frágeis e de plantio difícil. As flores da família Orchidaceae podem sobrevier por anos, desde que tomados os cuidados necessários. A Epamig, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, divulgou uma série de orientações sobre o plantio e a adubação desse tipo de planta.

Flávia Pereira, pesquisadora da Epamig, destaca que mudas de orquídeas podem ser adquiridas por preços que variam de R$ 6,00 a até R$ 1.500,00, dependendo da espécie. Para que as plantas sobrevivam por um período maior de tempo, é importante seguir algumas orientações, principalmente em relação à forma de plantar, regar e adubar.

Plantio, adubação e irrigação

É preciso escolher um vaso adequado para as plantas. (Foto: Prefeitura de Três Lagoas)

Na hora de plantar uma muda de orquídea o indicado é escolher vasos drenados, com pedras, argila expandida, cacos de telhas ou produtos similares. “O ideal é utilizar vasos que tenham o dobro do sistema radicular das orquídeas, o que equivale a um recipiente de mais ou menos 14 centímetros de diâmetro”, afirma Flávia Pereira. O vaso deve ser preenchido até a metade com uma camada de substrato comercial, como casca de pinus associada a carvão vegetal, casca de arroz, pedra britada ou fibra de piaçava. “Uma alternativa muito utilizada é suspender os vasos de orquídea. Isso facilita a manutenção, favorece a ventilação das raízes e previne ataques de lesmas, caramujos e cochonilhas”, completa a pesquisadora.

A adubação de orquídeas deve ser feita durante o verão, quando as plantas estão em pleno desenvolvimento vegetativo. “Esterco de galinha é um bom adubo orgânico, pois é rico em nitrogênio. Ele pode ser usado em mistura com substrato ou espalhado na superfície. Recomenda-se uma colher de sopa por planta a cada dois meses”, explica Flávia.

Já em relação à irrigação, a pesquisadora explica que é preciso irrigar as plantas até que o substrato fique encharcado. Mas, é preciso ficar atento já que o excesso de água facilita o aparecimento de fungos e pode levar ao apodrecimento das raízes.

 

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