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Brasil arrecada R$ 1,2 milhão com leilão de terminais pesqueiros

Outros quatro terminais devem ser leiloados ainda este ano

Os terminais serão concedidos pelo prazo de 20 anos (Foto: Pixabay).
Vivia de Lima
15 de março de 2022
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Três terminais pesqueiros públicos foram vendidos a R$ 1,270 milhão. Os terminais estão localizados em Vitória, Belém e Manaus, e foram leiloados individualmente. Esse ano ainda estão previstos os leilões dos terminais de Aracaju, em Sergipe, Cananeia e Santos, em São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte.

Os terminais serão concedidos pelo prazo de 20 anos e o concessionário será responsável por explorar, revitalizar, modernizar, operar e manter o terminal. O vencedor do leilão foi o que ofertou a proposta mais vantajosa, com o critério de maior oferta de outorga. O terminal de Belém foi o primeiro a ser negociado, pela Amazonpeixe Aquicultura, única empresa a participar do leilão. Ela ofertou R$ 140.757,74. Já o terminal de Manaus também foi arrematado pela Amazonpeixe Aquicultura, única concorrente do certame. O valor oferecido foi de R$ 126.991,07.

O terminal de Vitória teve dois concorrentes. O vencedor foi a Himalaia Refrigeração e Conservação, que apresentou proposta melhor que a Léo Pescados Comércio Atacadista. A Himalaia ofereceu R$ 1.003.000. O Ministério da Agricultura informou que mais de 59 pescadores artesanais podem ser beneficiados com as concessões, uma vez que a produção pode chegar a mais de 54 mil toneladas de pescado por ano e reduzir o desperdício. Ainda conforme o Mapa, a redução pode ser de mais de 87,5 mil toneladas no longo do prazo. O certame foi o primeiro do tipo realizado na B3, empresa que é responsável também pela administração da bolsa de valores brasileira.

Para o secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura,  Jorge Seif Júnior, a concessão dos terminais pode reduzir o preço do produto para o consumidor. “O pescado vai chegar mais barato na mesa do consumidor. Quando temos infraestrutura perto de onde a pesca acontece, naturalmente os custos de operação serão reduzidos, a produtividade vai aumentar e isso impacta nos custos de produção e no preço final para as feiras livres, para os mercados e para as gôndolas”, disse durante entrevista coletiva.

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